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Bolsonaro x Valparaíso de Goiás, e a direita dividida na cidade

Candidatos da direita à prefeitura de Valparaíso buscaram apoio do ex-presidente Bolsonaro em suas respectivas campanhas, mas só um teve êxito. Mesmo assim, colunista vê vantagens de cada candidato ao receber apoio de outras lideranças locais e nacionais. Leia ainda a opinião do “Foi bem/Foi mal”.

16/09/2024 às 11h43 Atualizada em 16/09/2024 às 11h51
Por: Redação
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Bolsonaro visita Valparaíso de Goiás de surpresa e atrai multidão, em registro de abril de 2022. (Reprodução)
Bolsonaro visita Valparaíso de Goiás de surpresa e atrai multidão, em registro de abril de 2022. (Reprodução)

A direita de Valparaíso de Goiás está mais dividida do que nunca. Dos 5 candidatos à prefeitura da cidade, 4 deles contaram com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas apenas um teve êxito. A começar pelo Marcus Vinicius, líder nas recentes pesquisas eleitorais: ele vem como um nome forte para suceder o atual prefeito Pábio Mossoró (MDB), que foi eleito no pleito de 2016 e desde então, vem governando a cidade. Em 2018 e 2022, Mossoró apoiou a candidatura de Bolsonaro à presidência da República e em 2024 declarou voto ao seu ex-secretário Marcus Vinicius, para continuar o seu trabalho. Ambos os políticos, inclusive, foram às ruas em 2022 para pedir voto ao Bolsonaro para presidente do Brasil. Mesmo o ex-candidato vencendo Lula em Valparaíso, não conseguiu se reeleger como presidente. Desde então, a relação entre o trio Pábio Mossoró x Marcus Vinicius x Bolsonaro nunca se estremeceu, e se encontraram em algumas ocasiões, sempre com conversa amistosa, apertos de mãos e fotografias. Mas Marcus Vinicius não fica pra trás com as alianças, pois recebeu apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do atual prefeito Mossoró e de importantes deputados estaduais e federais, tanto de Goiás, como do DF.
Já Zé Antônio, também ex-secretário de Mossoró, desfiliou-se do MDB, rachou com o prefeito e virou um dos seus principais opositores no pleito deste ano. Zé Antônio juntou-se com a ex-prefeita Lêda Borges (PSDB) e filiou-se ao PL, partido de Bolsonaro. Nas ruas, vem pedindo voto para ele e sua vice, fala que seu número é o 22, o mesmo de Bolsonaro e tenta emplacar seu nome como a direita de Valparaíso. Ele inclusive se encontrou com Bolsonaro em um evento em Goiânia, se cumprimentaram, trocaram palavras amistosas, mas o ex-presidente não declarou apoio a ele, mesmo estando no mesmo partido. Porém, Zé Antônio não está sozinho, pois já recebeu apoio dos senadores Wilder Morais e Flávio Bolsonaro deputados estaduais e federais do PL à sua candidatura.
A ex-secretária nacional de Assistência Social do governo Bolsonaro, Maria Yvelônia, foi a única a receber o apoio incondicional do ex-presidente e de sua turma, como da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP) e da ex-primeira dama Michele Bolsonaro e outras importantes autoridades locais e nacionais. Yvelônia está filiada ao Solidariedade e isso vem dificultando o conhecimento dos eleitores de que sua candidatura é a apoiada por Bolsonaro, pois muitos levam a crer que esse nome é Zé Antônio pelo partido. Yvelônia também encontra dificuldade de trazer o seu nome como uma conhecida dos valparaisenses, mas vem conquistando o apoio nas ruas e nas redes sociais ao lado do seu vice, o conhecido empresário Marcelo Sorriso, que deixou sua candidatura a vereador e foi convidado por Yvelônia para seu vice e vem prometendo trazer Bolsonaro na cidade de Valparaíso para emplacar de vez sua disputa pela prefeitura.
Wesley Pacheco é candidato pelo Partido Novo, apoiado pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, um eterno apoiador de Bolsonaro, mas Pacheco viu a aproximação do ex-presidente cada vez mais distante e emplacou uma candidatura única. Zema pode trazer votos para Wesley. 
A única a não querer apoio de Bolsonaro a qualquer custo é a candidata e ex-prefeita professora Lucimar (PT), que tenta voltar ao poder após ficar 4 anos na prefeitura de Valparaíso. O motivo é óbvio, e a petista usa a estratégia de usar o nome do presidente Lula (PT) como aliança do poder Executivo local e nacional, mas enfrenta uma forte rejeição local tanto como ex-prefeita sendo “mal avaliada” por eleitores, como pelo antipetismo forte que está instalado na cidade, mas há os fanáticos petistas que votarão na Lucimar, custe o que custar.  

Foi bem
Já pensando em 2026, que está batendo às portas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) vem conversando com o sertanejo Gusttavo Lima para emplacar uma candidatura dele ao Senado por Goiás. A conversa sobre o ingresso do cantor na política local já ocorria há alguns meses, mas ganhou novo capítulo durante o cruzeiro promovido pelo sertanejo para comemorar seu aniversário de 35 anos, ao qual Caiado esteve presente. Ele sabe da imensa popularidade do Gusttavo Lima em Goiás e em todo o Brasil. Será que o embaixador é “Ficha Limpa”? Já o governador está de olho na candidatura a presidente da República e tenta emplacar sua mulher, Gracinha Caiado, também como candidata ao Senado Federal, e seu vice- Daniel Vilela como futuro governador de Goiás.

Foi mal
As baixarias na campanha à prefeitura da cidade de São Paulo (SP), uma das maiores metrópoles do Mundo, trazem um certo entretenimento e prendem atenção de todo o Brasil, mas longe de ser algo aceitável. Vergonhosa a cena da agressão entre Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura, mas ainda mais as históricas provocações entre todos os candidatos, sem exceção, que infelizmente estão se aproveitando das grandes audiências dos debates para ganhar ainda mais fama e gerar engajamento em suas redes sociais. Propostas mesmo são poucas e o paulistano e os brasileiros assistem aos shows de comédia como um grande entretenimento na TV. E digo mais, alguns jornalistas e emissoras de televisão estão “gostando” dessas baixarias, pois a audiência só tende a crescer.

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