O Governo Federal chegou, na semana passada, ao número de 38 ministérios. É notório que o presidente Lula (PT) tem feito uma minirreforma ministerial para acomodar os partidos do Centrão e tentar melhorar a governabilidade e ganhar certo prestígio de deputados e senadores.
Desta vez, a pasta criada é do “Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte” (???) e foi entregue para Márcio França (PSB), o mesmo partido de Geraldo Alckmin. Na dança das cadeiras, Márcio França saiu do Ministério dos Portos e Aeroportos, que foi entregue ao deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos). O que causa espanto, mas nem tanto, é que nos EUA, a maior potência mundial, tem a metade de ministérios ativos.
FPM
Depois de um manifesto realizado por diversos estados da Região Nordeste, as prefeituras goianas se uniram para cobrar uma solução sobre o corte no repasse de recursos, em especial o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é um repasse mensal do Planalto às prefeituras, e que vem sendo menor nos últimos meses. Com isso, na última quarta-feira (13 de setembro), prefeituras decretaram ponto facultativo nos serviços públicos. Os prefeitos se reuniram na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) onde pediram o apoio dos deputados e do governador Ronaldo Caiado junto ao presidente Lula.
FOI BEM
O deputado federal Célio Silveira (MDB) mandou bem no discurso no início de setembro, em Valparaíso de Goiás (GO), em que prometeu, ao prefeito Pábio Mossoró e à população da cidade, R$ 100 milhões em emendas parlamentares em obras de infraestrutura. “Já mandei quase R$ 50 milhões nas duas gestões do Pábio, mas agora se ele fizer o sucessor, vou acelerar mais e mandar R$ 100 milhões, e vou estar aqui para ajudá-lo a eleger o seu sucessor”, discursou.
FOI MAL
Ainda sobre a posse dos novos ministros do Governo Federal, há parlamentares do Centrão que queriam uma megafesta, um grande evento de cerimônia de posse e ficaram desconfortáveis com a situação de que o Governo empossou André Fufuca e Silvio Costa Filho apenas com um evento interno e sem muito alarde. Eles afirmam que estão recebendo um tratamento diferente em relação aos demais integrantes do primeiro escalão. Será que eles esperavam que Lula mandasse alugar um espaço para evento com dinheiro público para realizar uma mega cerimônia, com direito a queima de fogos? Precisava disso?
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