No mundo globalizado em que vivemos, saber falar inglês é cada vez mais importante para se destacar no mercado de trabalho ou na sua vida pessoal. Independente da área de atuação, o domínio do idioma pode ser um grande diferencial na hora de buscar uma vaga de emprego ou ter sucesso na sua carreira. O inglês é a língua mais falada no Mundo e por isso sua relevância é cada vez mais procurada por brasileiros. Mas será que a população sabe falar inglês? Sabe da importância da língua? Acham importante? Para responder essas perguntas, realizamos o quadro “O Povo Fala” desta terça-feira (22). Entrevistamos, na ordem alfabética, Fátima Leão (FL), 43anos, Valparaíso de Goiás (GO); Guilherme Filho (GF), 31 anos, Brasília (DF);Matheus Veggas (MV), 25 anos, Rio de Janeiro (RJ); Raquel Marques (RM), 18anos, Brasília (DF) e Thayna Azevedo (TA), 26 anos, Manaus (AM). Todos responderam as mesmas perguntas, na ordem.
Você fala inglês? Qual a sua fluência?
FL: Não, tentei várias vezes e desisti de aprender.
GF: Não, falo e sei o bem básico mesmo (I Love You)
MV: Falo sim, mas não fluente.
RM: Falo o básico e estou estudando para aprender e ser fluente.
TA: Falo fluente, uso profissionalmente.
Você acha que o inglês é importante na vida pessoal do brasileiro?
FL: Sim, principalmente para quem quer viajar para outros países.
GF: Na vida pessoal nem tanto, é mais no profissional mesmo.
MV: Com certeza sim, ainda mais em uma capital onde moro que recebe inúmeros turistas.
RM: Com certeza, tanto para viajar como para fazer intercâmbio.
TA: Importantíssimo, principalmente se precisa se comunicar com o restante do Mundo.
E na parte profissional, você acha que todo brasileiro tenha que saber falar inglês para trabalhar?
FL: Não, muitas empresas exigem, mas nem usa o inglês.
GF: Sou contra essa “exigência” das empresas deque todos devem falar inglês, isso depende muito da empresa e com quem vocêestá lidando e se comunicando.
MV: Acho exagero de algumas empresas, mas é importante sim.
RM: Sou completamente contra a obrigatoriedade dependendo da empresa, claro. Muitas cobram sem necessidade.
TA: Dependendo da empresa sim, mas algumas exigem “do nada” e para nada.
Você já teve que se comunicar em inglês com algum estrangeiro? Como foi a comunicação?
FL: Não tive esse momento, até porque não saberia falar.
GF: Sim, me virei como pude e até que houve a comunicação, mesmo sabendo só o básico.
MV: Diversas vezes, e foi tranquilo.
RM: Só por meio de internet mesmo e conversação on-line.
TA: Diversas vezes, a conversa fluiu tranquilamente.
Como foi seu aprendizado em inglês na época escolar? Você acha que é o suficiente?
FL: Fraco, tenho idade avançada já e me lembro que passava pelo inglês sem reprovar, mesmo sem aprender nada.
GF: Muito fraco, só ensinam o verbo “to be”.
MV: Ruim, as escolas só ensinam o básico.
RM: Temos as aulas, mas posso te garantir que poucos aprendem. Ensinam só o básico.
TA: Ruim, tive que aprender do zero depois do ensino médio.
Além do inglês, você considera outra língua importante?
FL: Espanhol.
GF: Todas têm a sua importância dentro de seus respectivos países e nada mais.
MV: Francês, espanhol...
RM: Espanhol, francês, mandarim.
TA: Sim, quero aprender o máximo que puder.
Você tem interesse em aprender alguma outra língua no momento?
FL: Não, nem inglês eu quero. Passei da idade.
GF: Não.
MV: Queria saber francês, mas nunca consegui iniciar.
RM: Primeiro o inglês, depois quero aprender línguas asiáticas.
TA: Estou aprendendo o francês.
O que você acha das pessoas que sabem mais o inglês do que o próprio português?
FL: Temos que saber o português primeiramente.
GF: Ignorantes, primeiro temos que aprender afalar o português fluente antes de qualquer outra língua.
MV: Respeito quem saiba mais o inglês, mas o português é a nossa língua.
RM: Conheço quem se orgulha em dizer que fala inglês fluente, mas não sabe diferenciar o mas/mais. Só por isso já diz tudo.
TA: É triste, né? Eu me aperfeiçoei primeiramente no português antes de me aventurar no inglês. O português é a língua mais difícil do Mundo, na minha opinião.